Direitos de Imagens

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(Imagens exibidas de origem do google)

segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Ray Nascimento



Um beijo que alimenta as flores
na sede do rio que deseja sua margem
Na voz da boca que me beija a pele
... a poesia que irradia e me faz fome
E mata a sede chamada saudade.

...

No vidral a parede que separa
O rio do oceano avencado
De musgo que enferruja 
O coração muitas vezes
Cravado de pregos, nas...

...

Linhas deixadas de insultos
Mordicando os lábios ind'há desejo
Guardado na pele dos poemas
Que em versos deixam suas marcas
Deixam também suas nódoas
Vertidas de lágrimas cristalizando
O peito nu, mesmo assim...

...

Se cobre de gáudio, amornando
O escrínio do amor que inda 
É regado que um dia fora plantado
Pouco regado, na pele 
P'la escacez de docilidade d'água, 
...será???.

...

No coração há um quadro pintado
Com a tinta do amor
Que perluta manter-se de pé
Mesmo com a falta de zelo
No cansaço que dá, no olhar
A interpretação quedada, na escrita.

...

Dos lábios teus/meus
N'um beijo aliciado mordendo
A pele no arrepio que desce 
O dorso da poesia nos deixando
"osos"(cheios de) amor.
Inda que o degredo 
Não tenha cadeados
Ind'assim há o querer de um rio...
Que corre pr'o (a)mar.
...

Cansado mas, há...
Escrevo pelo simples fato
De não querer falar sozinha
...de amor...
...

Ray Nascimento

Leia mais: http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=298410 © Luso-Poemas

Gi Stadnicki








"E que sejamos capazes de amar as pessoas... 

Muito além de precisarmos delas. 

Muito além do bem que possam nos fazer. 

Amar apenas... de olhos fechados". 

(Gi Stadnicki)


terça-feira, 1 de setembro de 2015

não ,nada de nada



Tudo zerado... tudo que vivi feliz ou não. Se me magoou - perdoado quem me alegrou - zerado...

domingo, 2 de agosto de 2015

Uma Colisão


Dois mundos tão opostos quanto podem ser.
Colidiram numa tarde como outra qualquer.

Ninguém nunca havia visto nada parecido.
Só séculos depois entenderam o acontecido.

O maior deles, era orbitado por uma grande lua.
Enquanto o outro, bem menor, mal tinha a sua.

Com a colisão, eles se tornaram um mesmo.
E encontraram rumo, no que antes era esmo.

Mas esse mesmo mundo é na verdade dois, sabia?
Quando num hemisfério é noite, no outro é dia.

Eu e você. Somos um só planeta, um só mundo.
Da mais alta montanha ao vale mais profundo.

De tempos em tempos o céu sobre nós se ilumina.
E eu vejo dois planetas, um garoto e uma menina.

[Mariana Siqueira]

sábado, 4 de abril de 2015

Los Hermanos






“Cada dia a mais 
é um a menos 
pro encontro acontecer.”

(Los Hermanos)

sábado, 7 de fevereiro de 2015

Guilherme Antunes







"O amor acaba quando poesia desiste dos olhos.
 O amor se despede quando janela se torna janela apenas e as estrelas, pontos no céu; quando sonhar se faz tão-somente intervalo entre os dias. 
O amor acaba pela reincidente aridez de dentro, por laço que endurece, espinho que cativas, ferida que cultivas, distâncias que nascem entre nós e a vida, entre nós e o outro.
 E o que dizer do amor que jamais morreu por não ter fim mas que hoje deixou de ser?
 Qual linha, palavra ou ausência traça o limite entre o que éramos do que não mais seremos?
 Talvez o amor só deixe de ser por nunca ter sido o que havia de se tornar: amor."
A poesia acaba quando amor desiste dos olhos.


Guilherme Antunes

http://pequenasepifaniaseoutrosdevaneios.blogspot.com.br/

quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Caio Fernando Abreu









"E decidiu: vou viajar. Porque não morri, porque é verão, [...] e eu quero ver, rever, transver, milver tudo que não vi. "

Caio Fernando Abreu

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